segunda-feira, março 12, 2007

devagarinho


Não consigo parar de pensar no que me disseste. E de cada vez me sinto mais pequenina. Mais triste. E mais ridícula. Carregas a vida aos ombros e sinto que agora que a transporto contigo me está a custar dar cada passo. Tenho medo do que aí vem. Mas tu não tens. Tenho medo e choro. Mas tu não choras. Não comigo, pelo menos. Tenho medo de voltar a falhar e de não estar presente. Tenho medo de chorar quando estou contigo. Porque há realidades que, depois de abalarem a nossa vida, vão abalar a dos outros, uma a uma, até que chegamos à conclusão que só há uma coisa a fazer: nada.

"Le samedi on boit quelques bouteilles

Ça fait passer l'amertume et le temps

Tant pis si le dimanche on se réveille

Avec les mêmes problèmes qu'avant"

quarta-feira, março 07, 2007

ouçam a "take 26"


Fazes-me tanta falta...







como este mar cinzento



Hoje estou como o mar, cinzento, revoltado.

ninguém se aproxima, espumo de raiva, domino tudo o que me rodeia com a minha grandeza.

procuro a calma, espelhar o céu.