Não consigo parar de pensar no que me disseste. E de cada vez me sinto mais pequenina. Mais triste. E mais ridícula. Carregas a vida aos ombros e sinto que agora que a transporto contigo me está a custar dar cada passo. Tenho medo do que aí vem. Mas tu não tens. Tenho medo e choro. Mas tu não choras. Não comigo, pelo menos. Tenho medo de voltar a falhar e de não estar presente. Tenho medo de chorar quando estou contigo. Porque há realidades que, depois de abalarem a nossa vida, vão abalar a dos outros, uma a uma, até que chegamos à conclusão que só há uma coisa a fazer: nada.
segunda-feira, março 12, 2007
quarta-feira, março 07, 2007
como este mar cinzento
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